Nova variante

O Japão identificou uma nova variante de coronavírus em viajantes que estiveram no Amazonas. Pesquisadores da Fiocruz sequenciaram o vírus e descobriram que a mutação teve origem no Estado.

Lima não quis comentar a conduta do presidente Jair Bolsonaro, que deu diversas declarações minimizando a gravidade da pandemia. “O governo federal é um grande parceiro do Estado do Amazonas. Se não fosse o governo federal, estaríamos em uma situação muito mais complicada”, falou o governador.

Sobre a flexibilização de dezembro, Lima afirmou que suas decisões foram “baseadas em dados técnicos” e que ele levou em consideração “a proteção da vida” e “a importância das atividades econômicas”.

Empresários, ambulantes e funcionários protestaram em 26 de dezembro contra decreto que restringia a abertura do comércio. O Poder Público, então, recuou e aumentou o horário de funcionamento.

Quando a gente fez aquele decreto [restringindo a atividade comercial] e houve aquelas manifestações, o resultado foi o efeito contrário ao que a gente buscava. Acabaram ocorrendo aglomerações. Aconteceu o que a gente não queria. Então, entramos em acordo com os órgãos de controle e com o comércio e encontrar um caminho de conciliação. Até que chegou o momento em que não deu mais para manter a flexibilização.

Questionado se voltaria atrás na decisão, respondeu: “Todas as ações que tomamos naquele momento foram as que eram possíveis de ser tomadas, evitando uma convulsão social, aglomerações, violência.

Lima comentou a realização do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) no Estado. As provas estão previstas para os dias 17 e 24 de janeiro em todo o Brasil. Na última 6ª feira (15.jan), a Justiça Federal manteve a suspensão da aplicação do exame no Estado.

O Estado do Amazonas não tem condições de abrir suas salas de aula para fazer o Enem. Já conversei sobre isso com o presidente do Inep e com o ministro da Educação [Milton Ribeiro] e abrimos a possibilidade para que o exame fosse realizado em fevereiro”, disse o governador.